segunda-feira, 7 de maio de 2018

Sobre o dia de ontem, o dia da mãe

O dia da mãe nunca teve o efeito em mim  que o dia do pai provoca e a razão é simples: tenho o prazer de festejar esse dia com a minha mãe, que obviamente é um dos pilares da minha vida. Para mim esse dia é dela. Continuo a achar que estes dias não deveriam existir. A dor que provocam em algumas pessoas não compensa a alegria, e até banalidade, que provoca na maioria. Mas isso é só a minha opinião.

Mas este ano obviamente que senti este dia de forma diferente. Se as coisas tivessem corrido bem eu também já seria mãe. E isso é uma dor que me acompanha sempre, e ontem senti-a de uma forma mais intensa. Por outro lado não posso ignorar que neste momento tenho mais probabilidade de ser mãe do que tinha há 1 mês atrás. Nem sei se voltarei a ter esse oportunidade. 

Na quarta é dia de eco com a Dra. C. e eu já imaginei cenários medonhos na minha cabeça. Uma gravidez ectópica ou um saco sem embrião são cenários que me atormentam. Nunca se sabe... 

O corrimento ensanguentado voltou na sexta-feira, mas foi só nesse dia. Em 7 dias apenas 1 dia saiu (perdoem-me a descrição, mas pode vir a ser-me útil no futuro). Acho que a tensão mamária continua por cá assim como umas moinhas na barriga, principalmente do lado esquerdo (daí a sugestão da gravidez ectópica). Se estiver tudo bem, sei que é normal estas moinhas pois está a haver transformações no meu útero. 

Gostava tanto que corresse tudo bem desta vez. Gostava tanto de dar este filho ao meu marido. Gostava tanto de ter certezas neste momento. Não sei viver nesta indefinição. A única certeza que tenho é que faria tudo para que corresse bem. 

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